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Quem disse que de 2000 não passará? Passou! Hehehehehehehehehehe...
Fonte: http://www.passionforideas.com.br/
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Eu quero trocar de mãe!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
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“Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que, agora, dá-se à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e, não bastasse tudo isso, fossem HANDS ON.
Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
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Fonte: http://www.zupi.com.br/index.php/site_zupi/view/desenhos_feitos_com_agua/
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Money que é good nóis num have...
sábado, 23 de julho de 2011
O salário dos trabalhadores, dos profissionais nunca foi tão negligenciado como nos últimos dias. Desde a metade do ano passado, as reivindicações por salários melhores, mais justos têm crescido desproporcionalmente ao vergonhoso reajuste oferecido pelo Governo. E quando a pauta de discussão não é qual seria o valor descente a ser pago; é quando será recebido o pouco que já pagam, devido aos atrasos recorrentes da folha de pagamento.
Ateontem, através do Jornal Nacional, vi que em Martinópolis (SP) essa situação já ficou indecorosa. O prefeito da cidade, Waldemir Caetano de Souza, proibiu, por meio de decreto, que todos os funcionários públicos municipais falem abertamente sobre os atrasos no pagamento de salários. Atrasos desde outubro de 2010! Nove meses pagando as contas atrasadas. Não tem como não pensar nos juros. Juros após juros que comem esses trabalhadores pelas pernas. Juros que todos nós sabemos o quão abusivos são. Mas, para tornar a situação mais cômica do que trágica, eles estão proibidos de reclamar! Pela mãe do guarda! De onde saiu esse prefeito? É pegadinha, não é? Manda ele contar a do português!
Contudo, nesse mês, o prefeito não quis contar, ainda, a piada do português. Preferiu deixar todos os funcionários públicos municipais de Martinópolis boquiabertos com o critério de pagamento dos salários: a letra inicial do nome dos servidores, partindo do sentindo inverso do alfabeto, ou seja, da letra "Z". E a primeira letra do nome do prefeito é... "W"! Tundun Tchiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Sim! Ele foi um dos primeiros a receber seu tão suado pagamento de mais de 11 mil reais! Uaka! Uaka! Uakaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Segundo o vereador Luiz Leite (PMDB), o prefeito tem o apoio da maioria da Câmara Municipal e, por isso, até agora, nada foi feito em relação aos atrasos e ao surreal decreto de "se não parar de chorar, vai apanhar mais ainda". Não sei se dou risada ou se choro diante de uma situação dessa...
Sem sombra de dúvidas o caso de Martinópolis está mais constrangedor do que ouvir o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, declarar: "Dinheiro, nós temos sobrando, sim. Mas, não podemos gasta-lo com a folha de pagamento. O gasto com a folha tem um limite que já alcançamos. Sinto muito." Sente? Não sei o que exatamente ele sentiu na hora, mas, eu senti vontade de bater na cara da diretora que fez a defesa: "Eu entendo bem o que está acontecendo. Um determinado valor é liberado para o Município e já especificado com o que será gasto, através de uma rubrica. Rubrica que não tem como ser mudada. Impossível!" VAI TOMAR NO PAÍS DOS MONGES, viu? Quando um dos três poderes quer aumentar o salário deles, eles lá lembram que não podem mudar a dona rubrica? A gente é obrigado a ouvir e ver cada coisa...
Quer saber? Tem um limite a ser gasto com a folha de pagamento, certo? E nessa folha está incluso o salário dos prefeitos e afins, certo? Então, se todos os políticos fizessem como o deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), teria dinheiro para pagar os servidores decentemente!
É que esse deputado federal do PDT, assim que estreou na Câmara dos Deputados, neste ano, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa, com os seguintes objetivos:
* abrir mão dos salários extras que os parlamentares recebem (os 14º e 15º salários);
* reduzir sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para, apenas, 9;
* reduzir, em mais de 80%, a cota interna do gabinete (o chamado "cotão"), dos R$ 23.030,00 a que teria direito por mês para R$ 4.600,00;
* abrir mão, também, de toda verba indenizatória, toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia.
TUDO EM CARÁTER IRREVOGÁVEL! Nem se ele quiser, poderá voltar atrás.
"A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade, custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores", afirmou Reguffe - o mais bem votado do país com 266.465 votos. 18,95% dos votos válidos do DF - em discurso no plenário.
Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões, nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia seria superior a R$ 1,2 bilhão. Pensa, então, se todos os políticos, inclusive nossos ilustres prefeitos aqui citados, Waldemir Caetano de Souza e Paulo Garcia, seguissem o mesmo exemplo? A rubrica e a falta de dinheiro para pagar em dia não seriam mais problemas, não é?
Fonte: http://www.tvfronteira.com.br/site/?noticia_id=16037
http://migre.me/5kzSO
http://migre.me/5kzTX
É que esse deputado federal do PDT, assim que estreou na Câmara dos Deputados, neste ano, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa, com os seguintes objetivos:
* abrir mão dos salários extras que os parlamentares recebem (os 14º e 15º salários);
* reduzir sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para, apenas, 9;
* reduzir, em mais de 80%, a cota interna do gabinete (o chamado "cotão"), dos R$ 23.030,00 a que teria direito por mês para R$ 4.600,00;
* abrir mão, também, de toda verba indenizatória, toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia.
TUDO EM CARÁTER IRREVOGÁVEL! Nem se ele quiser, poderá voltar atrás.
"A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade, custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores", afirmou Reguffe - o mais bem votado do país com 266.465 votos. 18,95% dos votos válidos do DF - em discurso no plenário.
Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões, nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia seria superior a R$ 1,2 bilhão. Pensa, então, se todos os políticos, inclusive nossos ilustres prefeitos aqui citados, Waldemir Caetano de Souza e Paulo Garcia, seguissem o mesmo exemplo? A rubrica e a falta de dinheiro para pagar em dia não seriam mais problemas, não é?
Fonte: http://www.tvfronteira.com.br/site/?noticia_id=16037
http://migre.me/5kzSO
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Então, é isso? Chegou as Férias!?
domingo, 17 de julho de 2011
Esta é a única época do ano em que eu dou uma pausa no horário comercial para assistir o show da vida. Ossos do ofício de quem vive de e para o mundo da publicidade. Mas... Enfim... Na programação, recebi um e-mail muito legal com fotos de movimento parcial. A fotógrafa é a nova-iorquina Jamie Beck, que muda totalmente o conceito de GIFs animados ao criar essas fotos.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na Internet, principalmente, no orkut. São aqueles recadinhos, na maioria, de tom humorístico, com frases de amizade, amor e que não guardam grandes preocupações com a qualidade, a resolução das imagens. Já as imagens de Jamie, batizadas como “cinemagraphs”, possuem um incrível realismo e chama a atenção pelos detalhes, as inesgotáveis possibilidades da imagem, fazendo-me concordar quando classificam sendo verdadeiras forma de arte.
Seguem, abaixo, as tão faladas fotografias:
Seguem, abaixo, as tão faladas fotografias:
No dia dos namorados, nada se cria; tudo se transforma!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Bem na véspera do dia dos namorados, a galerinha do "Passion for Ideas" desfaz todo o ineditismo da recomposição feita, pela agência África, da música "Eduardo e Mônica" - Legião Urbana, na nova campanha da VIVO, para o dia. Um vídeo que já viralizou-se na web, sendo muito elogiado por todos; agradando e emocionando os “Eduardos e Mônicas” de todo o Brasil. Realmente, um sucesso!
Mas, porém, todavia e entretanto... Esse GRANDE sucesso já foi uma GRANDE ideia há 11 anos atrás para homenagear o mesmo dia. Pois é! Pois é! Pois é! Mesma música, mesma ideia e mesma temática que a, também, operadora de telefonia ATL (atual CLARO) usou para o dia dos namorados em 2000. Ou seja, essas operadoras de telefonias fazem isso pra todos! Hahahahahahahahaha...
Dê uma olhadinha nos dois vídeos que vocês vão entender:
Quem disse que de 2000 não passará? Passou! Hehehehehehehehehehe...
Fonte: http://www.passionforideas.com.br/
A mãe mais legal do mundo!
terça-feira, 31 de maio de 2011Eu quero trocar de mãe!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Haver ou a ver
quinta-feira, 26 de maio de 2011Esse é um dos erros mais comuns de nossa queria língua portuguesa. Até bobo! Porém, que passa despercebido, sim, em um momento de correria. O fato de possuir diferentes empregos e flexões para o verbo Haver é a desvantagem em um momento de "pensa rápido". Então, de forma simples, pense primeiro e grave:
- Dentre todos os empregos para o verbo Haver, NÃO EXISTE com o significado de associação, combinação, ligação íntima.
Logo, se ele não tem nada a ver (ou nada que ver) com você. Acredite! Da mesma forma em que aquela roupa tem tudo a ver com você.
Logo, se ele não tem nada a ver (ou nada que ver) com você. Acredite! Da mesma forma em que aquela roupa tem tudo a ver com você.
Anúncio de Emprego
sábado, 7 de maio de 2011Uma verdade dita por Max Gehringer
“Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que, agora, dá-se à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e, não bastasse tudo isso, fossem HANDS ON.
Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada e incrível gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.
Muitos, de fato, saltam. E se empolgam. Então, aí vêm as agruras da super qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico…
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a "Fabiana" conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno; e um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.
Seu Borges: Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a "Fabiana" conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno; e um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.
Seu Borges: Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
Fabiana: In a hurry!
Seu Borges: Saúde.
Fabiana: Não, Seu Borges! Isso quer dizer “bem rapidinho”. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas, por que a empresa exige fluência em inglês se, aqui, só se fala português?
Seu Borges: E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
Fabiana: O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
Seu Borges: Não, não. Cópias normais mesmo.
Fabiana: Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
Seu Borges: Fabiana, desse jeito não vai dar!
Fabiana: E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
Seu Borges: Como assim?
Fabiana: É que eu sou líder e não tenho ninguém para liderar. Considero isso um desperdício do meu potencial energético.
Seu Borges: Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
Fabiana: Com certeza. Mas, antes, vamos discutir meu futuro…
Seu Borges: Futuro? Que futuro?
Fabiana: É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
Seu Borges: Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
Fabiana: Sei. Mas o senhor é hands on?
Seu Borges: Hã?
Fabiana: Hands on… Mão na massa.
Seu Borges: Claro que sou!
Fabiana: Então, o senhor mesmo tira as cópias. E, agora, com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.
Seu Borges: Saúde.
Fabiana: Não, Seu Borges! Isso quer dizer “bem rapidinho”. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas, por que a empresa exige fluência em inglês se, aqui, só se fala português?
Seu Borges: E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
Fabiana: O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
Seu Borges: Não, não. Cópias normais mesmo.
Fabiana: Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
Seu Borges: Fabiana, desse jeito não vai dar!
Fabiana: E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
Seu Borges: Como assim?
Fabiana: É que eu sou líder e não tenho ninguém para liderar. Considero isso um desperdício do meu potencial energético.
Seu Borges: Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
Fabiana: Com certeza. Mas, antes, vamos discutir meu futuro…
Seu Borges: Futuro? Que futuro?
Fabiana: É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
Seu Borges: Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
Fabiana: Sei. Mas o senhor é hands on?
Seu Borges: Hã?
Fabiana: Hands on… Mão na massa.
Seu Borges: Claro que sou!
Fabiana: Então, o senhor mesmo tira as cópias. E, agora, com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.
Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas, não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.
Alguém ponderará dizer - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Alguém ponderará dizer - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada e as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.
Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!
Um dia, um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e, no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. Então, todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática, energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação… Só que não sabia nem abrir o capô.
Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava “nóis vai” e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados e ele foi embora feliz da vida.
Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz:
Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava “nóis vai” e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados e ele foi embora feliz da vida.
Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz:
O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS, NÃO DE IMPRESSIONAR.”
Fonte: Originalmente, publicado na revista Exame (12/2007).
Nos bastidores de uma campanha
terça-feira, 26 de abril de 2011Diz o ditado que se o povo soubesse como são feitas as leis e as salsichas, provavelmente, se revoltaria. Na mesma linha, podemos dizer que sabemos como são feitas algumas campanhas de marketing...
O sapo cor–de–rosa
O diretor de arte chegou às 10:30h. Óculos escuros, cabelo molhado...
A menina do atendimento, desesperada, já estava na criação cobrando os anúncios:
– Pelo amor de Deus! O cliente vai viajar, hoje, à tarde e quer ver os layouts pra poder mostrar para o diretor internacional, pois, eles terão uma reunião com a coordenação da América Latina! Assim, eu vou me ferrar porque todo mundo tira o corpo fora!
O diretor de arte não tinha, ainda, achado aquela sacada gráfica, entende?
– Pelamordedeus! Pelamordedeus! Pelamordedeus! - grita a menina do atendimento.
O diretor de arte, sem tirar os óculos e nem dizer uma palavra, senta na frente do computador pensando: "Que saco! Só um mês de prazo, o redator fez os títulos só há duas semanas... Assim, não dá pra trabalhar!"
Quinze minutos depois, os layouts estão saindo da impressora. O redator vê os anúncios e comenta:
– Por que um sapo cor–de–rosa?
– Sei lá! É uma imagem bonita, instigante… - diz o jovem diretor de arte.
– Mas, o anúncio é de eletrodoméstico! O que é que tem a ver?
O diretor de arte não queria entregar que não pensou em nada e que aquele sapo era a única imagem que tinha no arquivo do computador. Contudo, nem deu tempo de que ele inventasse uma justificativa.
– Daquí esse troço que eu tô com pressa!
No caminho indo para o cliente, no carro, o diretor de atendimento vê, pela primeira vez, os anúncios para poder dizer na reunião que tinha acompanhado o processo criativo todo, inclusive, direcionado a criação para não perder o foco da campanha e dar destaque ao sapo cor–de–rosa.
– Sapo cor–de–rosa? Que droga é essa de sapo cor–de–rosa, aqui, nesse anúncio!?
– Sei lá! Foi a criação que fez! Eu não sei de nada! Só cobrei os caras.
O diretor de atendimento não podia jogar fora o anúncio, pois, era o único em que o título fazia uma vaga menção ao produto. Teve que pensar em uma saída.
Chegaram ao cliente, uma imensa multinacional. Estão na sala de reunião com toda a equipe de marketing da empresa. O diretor de atendimento, uma velha raposa, apresenta o layout do sapo rosa, falando da necessidade de um property para a marca e a importância do impacto que a comunicação deve ter junto às donas de casa; que uma imagem altamente diferenciada não permite a indiferença do público-alvo e que um sapo, com certeza, sensibiliza a donas de casa de qualquer classe, além do fato dele ser rosa (uma cor altamente ligada ao universo feminino) anularia toda a imagem negativa do anúncio em questão.
– Seja o que Deus quiser...
O diretor de marketing da multi ouviu tudo sem mudar sua expressão de jogador de pôquer. Houve aquela pausa que prenuncia hecatombes.
– O que vocês acham? - perguntou o chefão de marketing para seus comparsas.
As respostas vieram pela ordem crescente na hierarquia local:
– Um pouco estranho.
– Bem estranho.
– Estranho é apelido.
– É, sem dúvida, a coisa mais estranha do mundo.
– Uma merda.
– Eu até que gostei do sapo cor–de–rosa - disse o chefão de marketing.
As mudanças de opinião seguiram a ordem decrescente.
– Uma merda que pode dar certo.
– Sem dúvida, se é a coisa mais estranha do mundo, é porque tem um certo appeal racional, algo de especial.
– Especial é apelido.
– Bem especial.
– Ainda, acho um pouco estranho - disse o mais baixo na hierarquia que, por manter sempre sua opinião, foi despedido alguns meses depois.
No final, valeu democraticamente a lei do mais forte. O diretor de atendimento voltou para a agência pensando por que raios o chefão do marketing gostou do sapo cor–de–rosa. "Será que a idéia é boa? Não, não! Impossível sair coisa boa da criação. Por que o chefão gostou? Na verdade, eu é que sou um puta vendedor. Eu sou foda!"
Na verdade, o chefão de marketing não sabia por que raios tinha aprovado aquele anúncio do sapo cor–de–rosa. Ele estava divagando sobre sua casa de campo, olhando como era gostosa aquela menina da agência que fala rápido e não prestou muita atenção no que o cara da agência falava. Mas, para falar tanto, ele devia estar falando coisas importantes. Não pegava bem passar por ignorante na frente de seus subalternos. E, agora, o chefâo de marketing está num avião, levando numa pasta branca de papel–cartão um sapo cor–de–rosa que deve ser apresentado para um chefe que é mais chefe que ele. "Vou ter que enrolar os gringos", pensou.
A reunião com o pessoal da América Latina começou com um clima tenso. Nenhum dos diretores de marketing, dos vários países onde a empresa atuava, tinha um trabalho decente para mostrar. Quando o diretor de marketing do Brasil mostrou o anúncio do sapo cor–de–rosa foi um alívio geral. Todo mundo começou apoiar a idéia do brasileiro. Pelo menos, assim, ninguém precisava justificar seu próprio fracasso.
– Me gusta mucho el sapo rosado.
– Sin duda tenemos un simbol.
O coordenador de marketing para toda a América Latina - o big–boss de todo mundo ali – não falava bem castelhano.
O big–boss dos cucarachas, como secretamente se autodenominava o coordenador de marketing para toda a América Latina, telefonou para a matriz, no dia seguinte, dizendo que havia unanimidade em torno de um conceito – Amazing concept – desenvolvido pelo marketing de Buenos Aires, ou será de Caracas? – I don't know, só sei que é de um lugar do Brazil.
O anúncio do sapo cor–de–rosa e o big–boss dos cucarachas estavam a caminho da matriz, em Atlanta. O chefão estava tranquilo em relação ao sapo. Todos os diretores de marketing da América Latina haviam feito reports provando a viabilidade da estranha personagem anfíbia. Que os reports foram feitos para agradar a ele, o big–boss, ninguém contou. Nos reports havia números e números fazem até um sapo cor–de–rosa existir. O coordenador de marketing para toda a América Latina entrou às 8:00h na sala do seu chefe, que estava reunido com toda a presidência da grande empresa multinacional de eletrodomésticos. Debaixo do braço, um sapo cor–de–rosa. Reunião de portas fechadas.
Às 8:05h, a secretária escutou alguém gritar na sala:
– What a hell is that??!!??
Passaram–se seis meses.
O diretor de arte chegou às 11:00h. Óculos escuros, cabelo molhado. A menina do atendimento havia deixado um grosso fichário na mesa da dupla de criação. Na capa do fichário lia–se: The Pink Frog. No fichário havia todas as normas de utilização do Pink Frog: o tipo de sapo que deve ser utilizado; qual a tonalidade do cor–de–rosa; as melhores posições em que deve ser fotografado; a proporção que deve ter o sapo, perdão, o Pink Frog, em relação ao formato do anúncio. Havia até a recomendação de que usassem sapos vivos e pintasse o sapo por computador para evitar problemas com os ecologistas. O sapo foi completamente dissecado em duzentas páginas.
Por conta do sapo cor–de–rosa, muita gente foi promovida. Tanto no cliente quanto na agência.
– Puxa que legal! Eu sempre quis ser diretora de contas e mandar nesses babacas! - disse a menina do atendimento
Todo mundo se deu bem, menos o diretor de arte. Parece que o cliente pediu a cabeça dele porque ele não seguiu as normas de aplicação do Pink Frog e colocou em risco a seriedade do marketing do cliente.
Fonte: TARDIN, Vicente. Branding - Planejamento - Propaganda. Acesso em: 12 de dezembro de 2001. Disponível em http://migre.me/4lPQo
Revisado e Editado por: Hágabe de Carvalho
Fonte: TARDIN, Vicente. Branding - Planejamento - Propaganda. Acesso em: 12 de dezembro de 2001. Disponível em http://migre.me/4lPQo
Revisado e Editado por: Hágabe de Carvalho
Show Room, Show-Room ou ShowRoom?
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Fizeram-me essa pergunta e respondi de pronto: Separado! Show Room.
Mas, depois, em um tira-teima, encontrei a bendita palavra escrita das três formas possíveis e nenhuma explicação para tal. Então, pedi ajuda às placas, aos universitários, aos convidados, chegando à seguinte conclusão: Tanto faz como escrever. As três formas estão corretas! Show Room e Show-room é sua estrutura aportuguesada. Showroom é sua estrutura original do inglês.
Contudo, se você faz questão de escrever corretamente como manda o script, Showroom, assim mesmo, tudo junto, é a estrutura que você procurava.
E a água? Como vai?
terça-feira, 22 de março de 2011No dia mundial da água, celebrado hoje, reaquece o debate sobre problemas ligado à distriuição e à qualidade do líquido.
Chamando a atenção para a questão da água contaminada, realidade em diversos países, a agência BDDP e a Solidarités International lançaram a belíssima campanha abaixo. Nela, desenhos são criados a partir da mistura entre água e tinta, revelando cenas que mostram toda a tragédia causada pelo consumo da bebida em condições adversas - fato que mata milhões de pessoas todo o ano.
As ilustrações, impressionantes, foram realizadas pelo artista Clément Beauvais.
Chamando a atenção para a questão da água contaminada, realidade em diversos países, a agência BDDP e a Solidarités International lançaram a belíssima campanha abaixo. Nela, desenhos são criados a partir da mistura entre água e tinta, revelando cenas que mostram toda a tragédia causada pelo consumo da bebida em condições adversas - fato que mata milhões de pessoas todo o ano.
As ilustrações, impressionantes, foram realizadas pelo artista Clément Beauvais.
Fonte: http://www.zupi.com.br/index.php/site_zupi/view/desenhos_feitos_com_agua/
Produção Publicitária para Web
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011Estudos de Novas Oportunidades e Possibilidades de Expansão do Trabalho Publicitário no Meio Virtual
Somos a Era da Informação. Especificamente, a Era da Informação Digital, onde o indivíduo, a cada geração, troca a tela da TV pela tela do monitor. E não é só a TV! Ocorre uma substituição gradativa das mídias tradicionais por essa “nova mídia” - a internet - que traz mudanças na utilização da publicidade.
Na frente do monitor, esse indivíduo ganha novas e inúmeras possibilidades dentro de um ambiente virtual, deixando de ser passivo e estando em “todo lugar”: redes sociais, blogs, celulares, grupos de discussões, comunicadores online e dentre outras ferramentas que (re)constroem a forma de comunicar. Um contexto onde o indivíduo não se sente mais dominado pela mídia de massa; onde ele percebe à sua disposição instrumentos que lhe permite tomar a palavra e fazer-se ouvir, comunicar com quem quiser, quando quiser, onde quiser e na hora que quiser.
Com isso, a publicidade observa uma redução da distância entre consumidor e anunciante, tornando-se mais interativa, individualizada e personalizada. O que a faz ganhar oportunidades dentro do ambiente virtual, através das ferramentas utilizadas pelo consumidor, nesse ambiente, e atingir públicos alvos cada vez mais segmentados.
Xavier Dordor diz que é evidente a internet ser a grande novidade, já chamada de 6ª mídia, e que poderia vir a ocupar um lugar de destaque por possibilitar a organização da divulgação de informações das outras mídias. Diz, também:
“Os empresários que ouvem as previsões dos oráculos de que daqui a dez anos 50% da comunicação mundial passará pela internet não querem ficar de fora: quase 5% já têm e-mail, 10% querem comprar espaço na internet, 13% gostariam de criar seu próprio site dento de dois anos e 19% acreditam que a web pode fazer parte de sua estratégia publicitária.”
Isso fora escrito por Xavier, em 1998, no seu livro Mídia/mídia alternativa. Hoje, treze anos depois, essa realidade foi multiplicada por milhões. A novidade não é mais fazer parte da internet; é não fazer parte dela.
O ano de 2010 foi um ano de recordes na internet brasileira. O número de internautas, no País, ultrapassou os 80 milhões - equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. O e-commerce fechou o ano com faturamento de R$ 15 bilhões e 40% de crescimento em relação a 2009, um dos maiores números já registrados. Já os sites de compras coletivas tornaram-se um fenômeno junto ao Facebook, o novo queridinho dos brasileiros e responsável por uma enorme migração de usuários do Orkut.
Por sua vez, as empresas entenderam que a publicidade digital é uma ferramenta que não pode ser deixada de lado, fazendo com que passassem a destinar uma parcela maior do orçamento de comunicação para o meio digital. Hoje, cerca de 10% da verba publicitária é investida nesse meio. Veja, a seguir, alguns dados de uma pesquisa realizada pela ComScore, que mostra a evolução da publicidade online, no Brasil:
- Cerca de 94% dos internautas brasileiros, que acessam sites de e-commerce, acabam efetuando a compra ;
- Consumidores acessam a internet em média três vezes para pesquisar o produto que pretendem comprar;
- Na nova classe média digital da América Latina, 33% das mulheres preferem internet à TV;
- 60% dos internautas aprovam que empresas usem redes sociais para divulgar seus produtos e serviços;
- Para 25% dos usuários, as redes sociais ajudam na decisão de compra.
Diante desses resultados podemos concluir que investir em publicidade digital deixou de ser uma questão de “se” (no sentido de “valer a pena”) e passou a ser uma realidade necessária e disponível a todos. Essa mudança de postura no mercado também influenciará grandes mudanças nos setores de atuação deste segmento. Veja o que tende a acontecer no decorrer do ano:
e-Commerce: as plataformas de e-commerce estarão cada vez mais acessíveis, seguras e com vários recursos para administração (controle de estoque, vendas e formas de pagamento). O desafio atual para o sucesso no comércio eletrônico está no atendimento, logística (tanto na entrega quanto na devolução e troca de mercadorias) e segmentação.
Publicidade Online: com o investimento de mais e mais empresas a cada dia e a intensificação da presença de marcas na internet, aumenta-se a concorrência, o que é ótimo para a publicidade online. Buscando conquistar a atenção dos consumidores e aumentar as vendas, as empresas tendem a investir mais em planejamentos de mídia bem estruturados, aprimoramento de ferramentas, ações promocionais e muita propaganda. Entretanto, isso não quer dizer necessariamente que haverá um aumento de verba disponível para a publicidade digital. Portanto, é importante buscar formas criativas de utilizar ferramentas já tradicionais, como links patrocinados e otimização de e-mail marketing.
Redes Socias: as redes sociais já se tornaram quase obrigatórias entre as empresas. O ano de 2011 servirá para otimizar a utilização dessas ferramentas e estreitar cada vez mais o relacionamento entre consumidores e marcas. Para tanto, as empresas precisarão conhecer profundamente seus públicos-alvo e a forma como eles interagem em cada rede social.
Mobile: a popularização dos smartphones com conexão à internet e os tablets inteligentes abrem espaço para novas formas de publicidade, como aplicativos e games publicitários.
Com diversas mudanças e novidades, o mercado de trabalho também passará por mutações. Ainda faltam profissionais qualificados para trabalhar com internet de forma completa e eficiente, assim como faltam cursos que qualifiquem profissionais para essa área de atuação. Novas oportunidades aparecerão para aqueles que estiverem atualizados e acompanhando o desenvolvimento do meio digital.
Referências:
* DODOR, Xavier. Mídia/mídia alternativa: a escolha de uma estratégia global de comunicação para a empresa. São Paulo: Nobel, 2007.
* PINHO, José Benedito. Publicidade e Vendas na Internet: técnicas e estratégias. São Paulo: Summus Editorial, 2000.
* TANABE, Silvio. Como investir em Marketing Digital em 2011. In: Clínica Marketing Digital. São Paulo. Janeiro, 2011. Acesso em: 04 de fevereiro de 2011. Disponível em http://www.magoweb.com/clinicadigital/2011/01/09/artigo-como-investir-em-marketing-digital-em-2011. Mas será o Apocalipse?!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
2011 começou com a retrospectiva dos piores momentos dos desastres naturais de 2010. E... Serão naturais, mesmo? Enfim... O mérito dos desastres não vem ao caso, agora. Até porque estão ocorrendo desastres de todos os gostos: "naturais", físicos, sociais, emocionais, religiosos, econômicos e misteriosos também.
Ah! Os misteriosos! Esses foram os primeiros a darem o ar da graça. Aliás... O ar da morte! Ou seria água? O fato é que houve várias inexplicáveis mortes simultâneas de pássaros e peixes em alguns locais do planeta. Números significativos! Cinco mil pássaros e cem mil peixes de uma única espécie, no Arkansas; cem gralhas em uma cidade, na Suíça; várias espécies de pássaros em Louisiana; cem toneladas de peixes, no Paraná; dois milhões de peixes em Maryland. Sem contar as mortes que deixaram de fora das estatísticas para não causar perplexo desgovernado.
Coincidência? Pode ser que sim; pode ser que não... Mas, o outro fato é que até os cientistas estão perplexos, dando, assim, justificativas mais comuns para ocorrências incomuns. Na verdade... Cá entre nós, nem eles estão sabendo o que é.
"Devem ter sido os fogos de artifícios lançados na noite do réveillon que assustaram os pássaros, causando-lhes stress e instigando-os para o voo da morte."
Mas... E os réveillons passados? Que lugares são esses em que as festividades do réveillon duram um pouco mais de uma semana? É! Porque os eventos foram da virada ao dia 10, mais ou menos.
"Eles (pássaros) perderam a rota e não conseguiram se orientar no voo..."
E morreram por quê, mesmo? Cri cri Cri cri...
"Os peixes morreram porque a temperatura da água abaixou."
Afetando somente os peixes de uma única espécie? Hmmmmmmmmmmm...
"Algumas considerações, menos comprometidas com as trincheiras do academicismo, estão se posicionando de forma mais ousada, a de que pelo menos a maioria das ocorrências da mortandade de pássaros e peixes está relacionada com mudanças que estariam ocorrendo no centro magnético da Terra..."
Com isso, não deveria ocorrer interferências em aparelhos eletrônicos de todo o mundo, também? Os cientistas dizem o que sobre? Cri cri Cri cri...
Ainda, estamos aguardando ansiosos e curiosos por resultados das autópsias nos pássaros e peixes mortos, pelos quais, acredito que, esperaremos por um tempo beeeeeeeeeeeeeeeem, bem longo!
Enquanto isso... Lá na minha Housedência... Aparece o seguinte folder com a pergunta: "Você pensa que Deus é masculino ou Feminino?"
Paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaara tudo! Até os desastres! Um minuto de silêncio pelo amor de Deus! Masculino ou Feminino? Isso, mesmo! Em destacadas letras de cor amarela em corpo 32 (tamanho da fonte).
Paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaara tudo! Até os desastres! Um minuto de silêncio pelo amor de Deus! Masculino ou Feminino? Isso, mesmo! Em destacadas letras de cor amarela em corpo 32 (tamanho da fonte).
No folder, eles dam a explicação em uma breve história em quadrinhos, utilizando como embasamento Gênesis 1:27 e Gálatas 4:26 de que "Isso mostra que dentro da imagem de Deus existem duas imagens - masculina e feminina." Portanto, "Você quer se tornar filho de Deus acreditando em Deus Pai e em Deus Mãe?" Como se não bastasse já viverem escolhendo o tom de pele, cor dos olhos, estatura física, tipo de cabelo... Nele, ainda, oferece contato para dúvida: +55 62 8448-0659 (Monica - assim, mesmo! Sem acento).
Aí-ai! Estamos nos finais do tempo! É! Porque isso, pra mim, é o inicio de um desastre religioso. Pensa em um fundamentalista recebendo esse folder? Trágico! Trágico!
Daqui mais uns dias, vão me perguntar: Você quer se tornar sobrinho ou primo de Deus?
Vamo acabá com isso, logo?! Deus é parente, gente! Pronto! Fim de discussão!
Senhor, perdoe-me a blasfêmia! Mas, é que o comentário foi mais forte do que eu. Fluiu! #TolerânciaZero
Quanto aos desastres emocionais, esses, cada um tem o seu à medida em que ocorre os demais. "Naturais", físicos, sociais e econômicos, esses a mídia já fala por demais e não carece de que eu repita, aqui. Mesmo assim, quer conferir? Acesse: http://g1.globo.com/jornal-nacional/
Aí-ai! Estamos nos finais do tempo! É! Porque isso, pra mim, é o inicio de um desastre religioso. Pensa em um fundamentalista recebendo esse folder? Trágico! Trágico!
Daqui mais uns dias, vão me perguntar: Você quer se tornar sobrinho ou primo de Deus?
Vamo acabá com isso, logo?! Deus é parente, gente! Pronto! Fim de discussão!
Senhor, perdoe-me a blasfêmia! Mas, é que o comentário foi mais forte do que eu. Fluiu! #TolerânciaZero
Quanto aos desastres emocionais, esses, cada um tem o seu à medida em que ocorre os demais. "Naturais", físicos, sociais e econômicos, esses a mídia já fala por demais e não carece de que eu repita, aqui. Mesmo assim, quer conferir? Acesse: http://g1.globo.com/jornal-nacional/
Fontes: Diário da Manhã_DM Revista_Goiânia_Ano 30_N° 8.466_11 de janeiro de 2011_página 2.
Folder da Igreja de Deus Sociedade Missionária Mundial (www.watv.go e spanish.watv.org)
Folder da Igreja de Deus Sociedade Missionária Mundial (www.watv.go e spanish.watv.org)
A Marca - parte final
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011Posicionamento
O posicionamento das marcas é, na verdade, um conceito mercadológico, o primeiro e fundamental passo para o desenvolvimento e o marketing de uma marca: aquilo que os publicitários querem que a marca represente no mercado e na mente do consumidor. Entretanto, uma vez que o posicionamento de uma marca também desempenha um relevante papel na moldagem da publicidade da marca, assim como na sua mitologia global, deve ser considerada como parte do conceito global de marca. Em geral, o posicionamento da marca compreende e canaliza a essência da mitologia global da marca que é criada e transmitida principalmente por meio da publicidade, define o posicionamento da marca no mercado e na mente do consumidor.
Posicionando a marca no mercado - baseia-se normalmente no produto físico, nos seus atributos (forma, tamanho e assim por diante) comparados com os seus competidores. É avaliado normalmente, por categoria, entre as marcas concorrentes. Para posicionar uma cerveja light, por exemplo, os anunciantes escolheriam, provavelmente, compará-la com outras cervejas light.
Posicionando a marca na mente do consumidor - os fabricantes que costumam pensar em termos de comercialização dos produtos, muitas vezes, cometem o erro de só pensar no posicionamento da marca no mercado, mas, uma marca é algo além de um produto colocado na prateleira de um supermercado. Uma marca é uma entidade perceptual que existe num espaço psicológico – a mente do consumidor. Sendo assim, é igualmente importante considerar como a marca se posiciona psicologicamente na mente e no coração do consumidor. Por exemplo, para distinguir as várias cervejas light anunciadas, o consumidor deveria desenvolver um posicionamento de marca capaz de distinguir uma marca das demais.
O posicionamento da marca na mente do consumidor inclui o posicionamento no mercado, mas não se limita a esse. Em outras palavras, uma vez que o posicionamento no mercado é criado, o anunciante pode ir além dos atributos físicos e dos benefícios do produto para criar um posicionamento perceptual num espaço psicológico (na mente do consumidor) que também garantirá benefícios emocionais e psicológicos.
O papel da Publicidade no posicionamento da marca na mente do consumidor
A publicidade é o meio que permite que o anunciante entre na cabeça do consumidor para provar e estabelecer o posicionamento da marca, transmitindo a sua mensagem diferenciadora (baseada no produto e/ou de ordem emotiva e psicológica). A publicidade faz isso ao criar uma mitologia da marca que transmite importantes benefícios baseados no produto ou de cunho emocional/psicológico que, por sua vez, servem para posicionar a marca, tanto no mercado quanto na mente do consumidor.
Embora o posicionamento da marca, às vezes, possa ser transmitido ou reforçado pela embalagem, pelo preço, pelas promoções e assim por diante, o papel predominante neste processo cabe justamente à publicidade. A publicidade possibilita, ainda, que os anunciantes superem os posicionamentos no mercado, os quais se baseiam nos atributos e vantagens físicas do produto, permitindo que penetrem na mente do consumidor e, assim, criem poderosos posicionamentos emocionais/psicológicos que mexam com as emoções e os sentimentos do consumidor.
A maioria das marcas de sucesso duradouro têm, em geral, uma posição e uma mitologia de marca que vão além do produto físico. Elas procuram combinar os atributos/benefícios físicos do produto com os benefícios emocionais/psicológicos.
Publicidade - Um instrumento poderoso
A publicidade continua sendo o instrumento mais poderoso que o mundo dos negócios tem para criar e manter marcas. O uso mais eficiente da publicidade consiste em criar marcas fortes e duradouras – e não em conseguir metas de vendas ou resultados a curto prazo como as promoções, ofertas-relâmpago e outras técnicas que, de fato, muitos gerentes já começam a usar.
A publicidade que cria a reputação das marcas, entretanto, continua sendo o melhor remédio a longo prazo para marcas doentes. Muitas vezes, serve para melhorar as vendas a curto prazo, mas, o poder fundamental desta criação e manutenção da marca está na sua possibilidade de render juros e dividendos a longo prazo, na forma de vendas constantes e fidelidade por parte do consumidor muito depois de a poeira da campanha publicitária assentar.
A publicidade criadora de marcas serve para construir e manter marcas fortes e duradouras, criando um inventário perceptual de imagens, sensações e associações com a marca. Ela é quem humaniza uma marca, forjando uma identidade e uma personalidade específica para a marca; estabelece um vínculo emocional entre a marca e o consumidor.
Fonte: RANDAZZO, Sal. A Criação de Mitos na Publicidade. Acesso em 19 de fevereiro de 2004.
Revisado e Editado por: Hágabe de Carvalho
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