Finalmente, consegui o comercial que fervilhou a minha cabeça!
Desde sábado (23), passei aventurando-me como Checking (pessoa responsável de checar a veiculação negociada), na esperança de que eu conseguiria gravá-lo.
Meu, Deus! Como é difícil!
Sua veiculação ocorre uma vez ao dia, na Rede Globo, após a novela das 8h que só passa às 9h, durante a semana. No final de semana, uma vez aleatoriamente.
Tentei no SBT... Uma vez, depois das 23h!
Descobri o porquê de não ter sido Checking... Além de não ter conseguido gravar!
Fui tão eficiente!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Fui tão eficiente!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Antes que eu virasse um zumbi, ainda bem, achei postado, ontem, no YouTube e em outros diversos sites que, por suas vezes, postaram no dia 27 em peso.
Agora, com certeza, o número de inserções do comercial irá aumentar.
É que eu queria antes do dia 27... Snif!
Mas... Enfim...
O que hiperativou minhas idéias foi a contextualidade do comercial: oriente médio, palestinos, israelenses, rivalidade, proximidade. Fatos os quais são tensos no dia a dia dos personagens representados no comercial. Personagens que possuem uma tradição, acreditam piamente nela e a seguem; são metódicos, sistemáticos e não reconhecem o meio termo. Já, no comercial, a brasilidade tomou conta e tudo virou alegria.
Agora, com certeza, o número de inserções do comercial irá aumentar.
É que eu queria antes do dia 27... Snif!
Mas... Enfim...
O que hiperativou minhas idéias foi a contextualidade do comercial: oriente médio, palestinos, israelenses, rivalidade, proximidade. Fatos os quais são tensos no dia a dia dos personagens representados no comercial. Personagens que possuem uma tradição, acreditam piamente nela e a seguem; são metódicos, sistemáticos e não reconhecem o meio termo. Já, no comercial, a brasilidade tomou conta e tudo virou alegria.
Para mim, foi magnificamente neológico! Pois, povos como eles não se unem por algo tão supérfluo: em questão, o futebol.
Lá não é como aqui, onde a política de "pão e circo" corre solta! Enquanto há coisas mais sérias para serem resolvidas, nos divertimos.
Também, não estou afirmando que a guerra deles seja por motivos sérios.
Digamos que a política de lá seja "terra e guerra".
Lá não é como aqui, onde a política de "pão e circo" corre solta! Enquanto há coisas mais sérias para serem resolvidas, nos divertimos.
Também, não estou afirmando que a guerra deles seja por motivos sérios.
Digamos que a política de lá seja "terra e guerra".
“Esse filme evidencia a nossa crença de que o futebol é um poderoso instrumento de aproximação das pessoas e união dos povos independente de suas origens. Fazemos assim uma ousada homenagem ao futebol brasileiro, mostrando que ele não é só uma paixão aqui no nosso País, mas em vários lugares diferentes do mundo, sempre reforçando a proximidade e o entusiasmo que gera em todos”, afirma Fernando Chacon, diretor executivo de Marketing do Itaú Unibanco.
E põe ousada, nisso!
Reconheço a simpatia dos estrangeiros por nossos instrumentos de entretenimento, mas, não dos estrangeiros orientais fundamentalistas. Mesmo que tenham tal simpatia, para esses, a aproximação e união depende de suas origens, independentemente do instrumento por mais "poderoso" que possa parecer. É como narra o locutor do comercial, inicialmente: "Eles são separados por razões que vêm de muito antes deles nascerem".
Talvez, eu esteja impregnada por uma imagem estereotipada dos povos de lá, transmitida pela mídia, e, atualmente, a intolerância exista para poucos gatos pingados. Mas... Talvez!
Não é que não tenha gostado do comercial.
Pelo contrário! Achei um máximo! Foi realmente ousado, inusitado, surpreendente e eficiente.
É que me fez lembrar do principal motivo causador de tanta desavença em Israel.
Nada de questões políticas e, muito menos, econômicas. Essas seriam somente interesses da minoria dominante (para variar), advindas após a globalização que aguçam a raiz do problema. O estopim nada mais é do que religioso, onde é contada a história da descendência palestina e israelense na qual ocorre a tão radical separação. Um motivo lógico e óbvio para povos os quais são fundamentalistas. Mas, quantos conhecem a história? Bem... A minoria dominante conhece! E foi com essa história que ela incitou a massa de manobra - o povo para que guerreassem por seus interesses (políticos e econômicos), acreditando ser por justiça e/ou em "nome de Deus".
E põe ousada, nisso!
Reconheço a simpatia dos estrangeiros por nossos instrumentos de entretenimento, mas, não dos estrangeiros orientais fundamentalistas. Mesmo que tenham tal simpatia, para esses, a aproximação e união depende de suas origens, independentemente do instrumento por mais "poderoso" que possa parecer. É como narra o locutor do comercial, inicialmente: "Eles são separados por razões que vêm de muito antes deles nascerem".
Talvez, eu esteja impregnada por uma imagem estereotipada dos povos de lá, transmitida pela mídia, e, atualmente, a intolerância exista para poucos gatos pingados. Mas... Talvez!
Não é que não tenha gostado do comercial.
Pelo contrário! Achei um máximo! Foi realmente ousado, inusitado, surpreendente e eficiente.
É que me fez lembrar do principal motivo causador de tanta desavença em Israel.
Nada de questões políticas e, muito menos, econômicas. Essas seriam somente interesses da minoria dominante (para variar), advindas após a globalização que aguçam a raiz do problema. O estopim nada mais é do que religioso, onde é contada a história da descendência palestina e israelense na qual ocorre a tão radical separação. Um motivo lógico e óbvio para povos os quais são fundamentalistas. Mas, quantos conhecem a história? Bem... A minoria dominante conhece! E foi com essa história que ela incitou a massa de manobra - o povo para que guerreassem por seus interesses (políticos e econômicos), acreditando ser por justiça e/ou em "nome de Deus".
Razões que vêm de muito antes deles nascerem
Irei contar brevemente a história religiosa de separação entre esses povos...
Após o dilúvio - o qual extinguiu tudo que não estava dentro da Arca de Noé - Sem, Cão e Jafé, os três filhos de Noé, ficaram responsáveis por povoarem a terra (Gênesis 6: 17-18 e 9:1).
A descendência de Jafé formou os povos persas.
À Cão, descende os camitas, os turcos-otomanos.
Em Hebrom, Deus vai à Abrão para avisar-lhe sobre a escravidão no Egito e que só retornariam para Canaã em sua quarta geração, através de Moisés (Gênesis 15:13-16). Nesse mesmo dia, Deus faz uma aliança com Abrão, dando-lhe toda a terra entre o Rio Nilo até o Rio Eufrates. Como símbolo dessa aliança, Deus impõe a circuncisão, muda o nome de Abrão para Abraão - pai de muitas nações- e de sua mulher, Sarai, para Sara - mãe das nações (Gênesis 15:18 e 17:2-10, 15).
Por Sara ter tido Isaque muito velha (100 anos), Ismael zombava. Sendo assim, mais uma vez, foi expulso, com sua mãe Agar, da casa de Abraão.
"E disse Sara à Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho" (Gênesis 21:10).
Deus permitira tal fato porque, perante Ele, Isaque era o filho primogênito e com quem seria firmada a aliança feita com Abraão. Através de Ismael, isso não aconteceria. Porém, por ter saído das entranhas de Abraão, Deus prometeu não desampará-lo, reafirmando a promessa de Seu anjo feita à Agar ainda grávida, mas, não em Canaã (Gênesis 21:12,13,18 e Romanos 9:6-9).
Da descendência de Ismael vem o povo palestino; de Isaque, são os israelenses.
Como em toda família, há briga pela herança. Isso, sim... Não muda independentemente de suas origens.
Ora, biologicamente e cronologicamente, Ismael era o primogênito circuncidado de Abraão! Nada mais justo, segundo o costume, que a terra prometida (o melhor de seu pai) fosse de sua descendência. Isaque que fosse para outras terras! Mas, Isaque, profeticamente, era o primogênito circuncidado, O Escolhido para validar a aliança com Deus. E seguir as profecias da religião era outro costume.
Ambos primogênitos circuncidados. Como dito acima, a circuncisão é o símbolo da aliança com Deus, só que validada em Isaque (Gálatas 4:24-30).
A lei dos homens X a lei de Deus. Qual levar em consideração?
É aqui que entra a minoria dominante.
Tempos depois... Por interesses políticos e econômicos, inflamaram tal rivalidade. Hoje, acredito que nem eles saibam do porquê, realmente, brigam tanto.
Fontes: http://www.adnews.com.br/publicidade.php?id=99005
http://bibliaonline.com.br/acf
Leia, também: http://estudosjudaicos.blogspot.com/
http://diplo.uol.com.br/2008-09,a2608?var_recherche=juda%C3%ADsmo
Irei contar brevemente a história religiosa de separação entre esses povos...
Após o dilúvio - o qual extinguiu tudo que não estava dentro da Arca de Noé - Sem, Cão e Jafé, os três filhos de Noé, ficaram responsáveis por povoarem a terra (Gênesis 6: 17-18 e 9:1).
A descendência de Jafé formou os povos persas.
À Cão, descende os camitas, os turcos-otomanos.
De Sem, vem os semitas.
Na nona geração de Sem, nasce Abrão para quem Deus faz uma promessa: promete-lhe toda Canaã, hoje, Israel - terra prometida (Gênesis 12:1,2 ,5 e 17:8).
Sendo assim, Abrão vai para Canaã e habita em Siquém - Cisjordânia, atualmente. Logo, segue para Betel e, depois, mais ainda para o sul. Contudo, resolve descer ao Egito por causa da fome que alastrou-se pela região onde estava. Algum tempo depois, volta à Canaã, seguindo à Hebrom.Em Hebrom, Deus vai à Abrão para avisar-lhe sobre a escravidão no Egito e que só retornariam para Canaã em sua quarta geração, através de Moisés (Gênesis 15:13-16). Nesse mesmo dia, Deus faz uma aliança com Abrão, dando-lhe toda a terra entre o Rio Nilo até o Rio Eufrates. Como símbolo dessa aliança, Deus impõe a circuncisão, muda o nome de Abrão para Abraão - pai de muitas nações- e de sua mulher, Sarai, para Sara - mãe das nações (Gênesis 15:18 e 17:2-10, 15).
Porém, Sara era estéril e, seguindo o costume da época, tinha dado sua serva egípcia (Agar) como mulher à Abraão para que ele tivesse filhos com ela.
Agar engravidou e, assim, passou a desprezar Sara por isso. Então, Agar acabou sendo rejeitada entre a casa de Abraão e fugiu. O anjo do Senhor lhe aconselhou voltar e humilhar-se perante Sara, além de dar nome ao seu filho de Ismael. Disse-lhe mais: "Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será" (Gênesis 16:10).
Mesma promessa feita à Abraão, até porque Ismael era filho circuncidado de suas entranhas (Gênesis 15:4, 17:23) e, ainda, biologicamente e cronologicamente seu primogênitoprimogênito herdaria o melhor de seu pai, senão, tudo. Então, é a partir daqui que começa a confusão.
No mesmo dia em que Deus mudara o nome de Abraão e de sua mulher, Ele prometera à Abraão que lhe daria um filho com Sara, cujo nome seria Isaque, e, somente através deste filho, seria estabelecida a aliança (Gênesis 17:16-21 e 21:12). No ano seguinte à essa promessa, nasceu Isaque (Gênesis 21:1-4).Por Sara ter tido Isaque muito velha (100 anos), Ismael zombava. Sendo assim, mais uma vez, foi expulso, com sua mãe Agar, da casa de Abraão.
"E disse Sara à Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho" (Gênesis 21:10).
Deus permitira tal fato porque, perante Ele, Isaque era o filho primogênito e com quem seria firmada a aliança feita com Abraão. Através de Ismael, isso não aconteceria. Porém, por ter saído das entranhas de Abraão, Deus prometeu não desampará-lo, reafirmando a promessa de Seu anjo feita à Agar ainda grávida, mas, não em Canaã (Gênesis 21:12,13,18 e Romanos 9:6-9).
Da descendência de Ismael vem o povo palestino; de Isaque, são os israelenses.
Como em toda família, há briga pela herança. Isso, sim... Não muda independentemente de suas origens.
Ora, biologicamente e cronologicamente, Ismael era o primogênito circuncidado de Abraão! Nada mais justo, segundo o costume, que a terra prometida (o melhor de seu pai) fosse de sua descendência. Isaque que fosse para outras terras! Mas, Isaque, profeticamente, era o primogênito circuncidado, O Escolhido para validar a aliança com Deus. E seguir as profecias da religião era outro costume.
Ambos primogênitos circuncidados. Como dito acima, a circuncisão é o símbolo da aliança com Deus, só que validada em Isaque (Gálatas 4:24-30).

É aqui que entra a minoria dominante.
Tempos depois... Por interesses políticos e econômicos, inflamaram tal rivalidade. Hoje, acredito que nem eles saibam do porquê, realmente, brigam tanto.
Fontes: http://www.adnews.com.br/publicidade.php?id=99005
http://bibliaonline.com.br/acf
Leia, também: http://estudosjudaicos.blogspot.com/
http://diplo.uol.com.br/2008-09,a2608?var_recherche=juda%C3%ADsmo
2 comentários:
Parabéns pela matéria. Adorei a parte histórica.
Ví seu post no blog em que participo(www.publistorm.com), na matéria que postei sobre o comercial do Itaú.
Apesar desta rivalidade e crenças que ambos os lados possuem (judeus e árabes), a agência responsável pela produção deste vt, mostrou aos telespectadores que independente de tudo, prevalece o amor pelo futebol.
Realmente ousado e inusitado a forma como exporão isso, mas é a tal 'gota da esperança' de acabar com as rivalidades e sermos mais humanos em um futuro próximo.
Continue participando de nosso blog sempre que possivel.
Abraço!
Parabens! Belo post. Criativo e bem elaborado.
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