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Campanha Vegetariana

De assassinos à suicidas.
É! É assim que os adeptos ao vegetarismo interpretam a seguinte campanha da Sociedade de Cardiologia da Federação da Rússia, em conjunto com o grupo Becel, postada no site http://virevegetariano.com.br/:

Realmente, a intenção da imagem não foge ao suicídio, pois, a mensagem pretendida é a de que os excessos cometidos na alimentação com gorduras e frituras equivale a um suicídio, devido ao resultado acumulativo para o coração. Mas, no ponto de vista astucioso dos vegetarianos de plantão, a imagem quer dizer que ao consumir carne, além de você ser cúmplice de assassinos, estará cometendo suicídio!

Com toda essa insinuação de novela mexicana, não resisti e fui conferir o site. Supreendentemente, li outros argumentos inteligentes, lógicos e nada dramáticos (como esperava), justificando o porquê de se tornar um vegetariano, os quais QUASE me converteram. Claro que não faltou, por escrito, a acusação habitual de assassinato; mas, também, não fora dramática e, muito menos, agressiva: dentro da racionalidade vegetariana, explicaram que não estamos no topo da cadeia alimentar, logo, não temos o direito de tirar a vida de um animal para nos alimentar. Ao meu ver, é como se matássemos um "semelhante"... Por isso, são assassinos, todos os que apreciam uma boa carne.

Os japoneses, então... São serial killers?
Meu, Deus! Quanta carnificina!

Enfim...

O site dedicado aos vegetarianos (com ótimo layout, por sinal) fora criado no dia 22 de Setembro de 2009; teve apenas dois post - os anúncios em questão - e dois testes para publicar receitas vegetarianas, que não foram publicadas. Tudo no mesmo mês de criação.
Só! Desde então, o site está abandonado.
Acho que o administrador do site ou teve uma recaída, ou já fora preso.
Hehehehehehehehehehehehehehehehehehehe...

Com tudo, com tudo, com tudo...
A suposta campanha vegetariana merece ou não merece um carimbo de "Neologismo na Alta"?

Contribuição: Lucas Filipe Carvalho Rodrigues (Teteco, para os íntimos muito íntimos).
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Inutilidade Pública

Uma amiga me enviou por e-mail, esses dias, instruções de como usar a balança corretamente.
Gente! Tudo ficou mais claro, agora!
Entendi o porquê de inúmeras dietas, na hora de "encarar" a balança, parecer que nunca fazem efeito.
E as horas e horas fazendo atividades físicas, então?
Meu Deus! É que fazemos errado o tempo todo!
Como ninguém percebeu isso antes?
Segue a imagem, abaixo, da forma correta de se pesar

  
P.S.: Caso esteja com dificuldades de equilibrar a balança com os pés, pode-se fixá-la à parede.
       Atenção! Nunca fixe no teto! A não ser que você dê conta de "plantar bananeira".
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Sede não é nada. Imagem é tudo.

Propaganda e Persuasão por meio da Imagem

Para iniciar o assunto, quero definir bem o que vem a ser persuasão:
  1  Ação ou resultado de persuadir; CONVENCIMENTO; CONVICÇÃO.
  2  Capacidade de convencer. (Aulete)

Isto é, levar o outro a acreditar, aceitar ou decidir pelo o que você está apresentando, mostrando a importância, a necessidade ou conveniência desse "o que" na vida dele. Argumentando para alcançar o seu objetivo sobre o outro.
Bem... O objetivo da propaganda é persuadir.
Logo, ela terá que levar seu público-alvo a acreditar, aceitar ou decidir por um produto, um serviço, um valor ou uma pessoa pública (geralmente, políticos); mostrando, seja através de palavras, sons, imagens etc, a importância, a necessidade ou conveniência de um desses o qual ela irá apresentar, na vida do seu público-alvo. No assunto em questão, especificamente, a propaganda terá que persuadir através da imagem.

Para Haroldo Bariani (1974, p. 66-76), do ponto de vista publicitário, para haver persuasão, é necessário o seguinte: "a) a mensagem deve despertar e manter a atenção de audiência; b) a audiência deve compreender a mensagem conforme a intenção daquele que a comunica; c) a audiência deve acreditar na mensagem; d) a audiência deve encontrar uma relação entre a mensagem e suas necessidades e desejos; e) a ação recomendada pela audiência deve ajustar-se ao esquema de valores da audiência; f) a audiência deve poder reagir aos obstáculos existentes". No entanto, para uma propaganda persuadir através da imagem, atendendo as necessidades destacadas por Bariani, além de recorrer com atenção ao Briefing (documento com informações específicas e detalhadas sobre o anunciante e o público-alvo), deve-se considerar a semiótica.

Segundo Joly (2006, p. 29), abordar ou estudar certos fenômenos sob o aspecto semiótico é considerar a maneira como provocam significações, interpretações. Ou seja, por sermos seres socializados, cada percepção visual que temos possui um significado, uma interpretação, seja ensinada ou adquirida por uma sensação. Um exemplo simples:

casa (som ou letras impressas)   --------   casa (conceito)
                 significante                              signo                     significado

A percepção visual da casa, segundo a semiótica, corresponde ao signo, acompanhado de significante (o som produzido ao falar "casa") e o significado (o conceito de "casa"). Esse último não precisa estar apenas vinculado à imagem real de "casa", à imagem que acabei de apresentar, mas, também, ao sentimento provocado, segundo a experiência íntima de cada um. Um exemplo, na propaganda, que utiliza esse conceito da semiótica, bem claro, é o comercial da Sadia, veiculado em Agosto de 2009:


Aqui, o comercial deu ao signo - um grupo de pessoas - um significado emocional, além do significado real ao pronunciar o significante - "família". Esse significado apresentado, pela propaganda da Sadia, não foi aleatório. Para definir o conceito da campanha, a agência identificou, por meio de pesquisas, importantes transformações ocorridas no modelo da família ao longo dos últimos anos que, consequentemente, provocaram mudanças na estrutura familiar, nos hábitos, valores e nas opiniões sobre as relações em família. Dessa maneira, o conceito de família foi ampliado e extrapolou os laços sanguíneos; acrescentou um significado, segundo uma experiência particular contemporânea.

Menna Barreto (1981) fala da importância da imagem (como conjunto de impressões e opiniões subjetivas do consumidor sobre determinado produto ou serviço), ser indispensável a qualquer mensagem publicitária. Isto significa que, quanto mais se conhece do consumidor, maiores são as possibilidades de persuadí-lo. Haja visto o número de pesquisas e estudos sobre o comportamento dos consumidores a procura de signicações ocultas para os signos. Haja vista a necessidade de ater-se ao Briefing, pois, nele contém as informações precisas, colhidas com a pesquisa e, assim, atender ao que Bariani destacou.

Mas, o exemplo publicitário, acima, não continha somente imagem!

Ainda, segundo Joly, dessa vez, em uma palestra ministrada, aqui, em Goiânia, no ano 2002, na Fundação Jaime Câmara, comunicar através da imagem não quer dizer que não haverá comunicação através da linguagem. A imagem interage com a linguagem para concluir uma mensagem global implícita. Martins (1997, p. 37-38) reafirma, dizendo que a linguagem pode completar o sentido da imagem, esclarecer, denotativa e conotativamente, agindo como orientadora de significação. Pois, "Na imagem, há, subjacente a seus significantes, uma rede flutuante de significados dos quais o leitor escolhe uns e rejeita outros..."

Sabendo dessa "rede flutuante de significados", desse "conjunto de impressões" subjetivo à cada um, digo mais uma vez, basta ater-se ao briefing para usar as ferramentas nos lugares certos na elaboração da imagem, cumprindo a função de persuadir. Essas ferramentas das quais acabei de falar são ferramentas de expressão da imagem, dispostas em três categorias:
* Ferramentas plásticas - o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom certo da cor, as cores, a textura, a dimensão, a escala e o movimento - elementos de composição visual;
* Ferramentas icônicas - objetos socioculturais determinados;
* Ferramentas linguísticas - a sonoridade ou contexto.

Um exemplo utilizado por Joly (2006, p. 50), para ilustrar o que acabei de dizer, é o case das massas Panzani, analisado por Barthes. A publicidade fora produzida por diversos tipos de significantes: um significante linguístico, a sonoridade italiana do próprio nome da marca; um significante plástico, as cores que remetem à bandeira italiana; e os significantes icônicos, os objetos socioculturalmente determinados (tomates, pimentões, cebolas, pacotes de massa, lata de molho etc). Tudo composto para elaborar a significação da cozinha mediterrânea.
No meu significado pessoal, e acredito ser o da maioria, as massas italianas são as legítimas, portanto, as melhores. Onde encontro, mesmo, Panzani para comprar? Hehehehehehehe...

A teoria de Gestalt dá força a esse significado particular, quando postulou que os elementos percebidos conjuntamente organizam-se segundo a subjetividade do sujeito, o qual procura uma forma boa, conclusa
O comercial, a seguir, organiza esse processo de Gestalt:


Ao utilizar a imagem do bebê brincando com uma faca, aparentemente, afiada, o comercial provoca o pensamento de perigo e, imediatamente, coloca o espectador em desequilíbrio, em angústia, fazendo-o associar as cenas assistidas ao perigo de usar drogas, quando ele consegue equilibrar, concluir essa idéia em sua mente. Para quem não é usuário de drogas, esse comercial terá um significado particular. Para quem é, terá outro significado particular.

Dito isso tudo, devemos nos ater, ainda, que a propaganda é sinônimo de comunicação; e como toda comunicação, independente da forma de realização, segue o esquema:

Esse mecanismo, o lembrará que a escolha do CONTEXTO deve ser precisa, independente do CANAL (cartaz, televisão, outdoor, revista...), para que o CÓDIGO (linguagem visual) leve a MENSAGEM (significado), que o EMISSOR (anunciante) deseja transmitir ao RECEPTOR (público-alvo), com eficiência. Isto é, atingir o objetivo da propaganda - persuadir. Joly (2006, p. 51) confirma ao dizer que a interpretação proposta deverá ser relativizada pelo contexto de emissão e de recepção da mensagem, ganhando plausibilidade.

A imagem publicitária, ao mesmo tempo que convence, enuncia uma afirmação de natureza sociológica: a publicidade ilustra algo mais do que um produto, um serviço, um valor ou uma pessoa pública; torna visíveis idéias tidas como consensuais pela coletividade; sua eficácia dependerá do reconhecimento que receber. Para exemplificar, aqui, citarei os comerciais de refrigerantes, onde, geralmente, aparecem jovens bonitos, sarados, alegres, bem resolvidos socialmente, sempre em festa, perfeitos. Essa é a imagem que os jovens reais necessitam para eles e, alguns, até tentam transmitir. Uma campanha da Sprite, realizada em 2000, brinca com essas informações:


Portanto, "propaganda e persuasão por meio da imagem", consiste em suscitar a decisão por um produto, um serviço, um valor ou uma pessoa pública, criando uma atmosfera que corresponde às motivações, graças à utilização da linguagem visual certa, que apela mais para os sentidos, com "roupagem" sugestiva.

Referências:
* BARIANI, Haroldo. O esforço promocional. In: Administração mercadológica: princípios e métodos.  2. ed.  Rio de Janeiro: FGV, 1975.  p. 746-748.
* BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1977.
* BARRETO, Roberto Menna. Análise Transacional da Propaganda. São Paulo: Summus, 1981.
* JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. 10. ed. São Paulo: Campinas, Editora Papirus, 2007.
* MARTINS, S. Jorge. Redação Publicitária: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
* REIS, Carlos Francisco de Sousa. O valor (des)educativo da publicidade. Imprensa da Univ. de Coimbra, 2007.
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Vem aí...

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Comercial do Itaú - Feira

Finalmente, consegui o comercial que fervilhou a minha cabeça!


Desde sábado (23), passei aventurando-me como Checking (pessoa responsável de checar a veiculação negociada), na esperança de que eu conseguiria gravá-lo.
Meu, Deus! Como é difícil!
Sua veiculação ocorre uma vez ao dia, na Rede Globo, após a novela das 8h que só passa às 9h, durante a semana. No final de semana, uma vez aleatoriamente.
Tentei no SBT... Uma vez, depois das 23h!
Descobri o porquê de não ter sido Checking... Além de não ter conseguido gravar!
Fui tão eficiente!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Antes que eu virasse um zumbi, ainda bem, achei postado, ontem, no YouTube e em outros diversos sites que, por suas vezes, postaram no dia 27 em peso.
Agora, com certeza, o número de inserções do comercial irá aumentar.

É que eu queria antes do dia 27... Snif!
Mas... Enfim...

O que hiperativou minhas idéias foi a contextualidade do comercial: oriente médio, palestinos, israelenses, rivalidade, proximidade. Fatos os quais são tensos no dia a dia dos personagens representados no comercial. Personagens que possuem uma tradição, acreditam piamente nela e a seguem; são metódicos, sistemáticos e não reconhecem o meio termo. Já, no comercial, a brasilidade tomou conta e tudo virou alegria.
Para mim, foi magnificamente neológico! Pois, povos como eles não se unem por algo tão supérfluo: em questão, o futebol.

Lá não é como aqui, onde a política de "pão e circo" corre solta! Enquanto há coisas mais sérias para serem resolvidas, nos divertimos.
Também, não estou afirmando que a guerra deles seja por motivos sérios.
Digamos que a política de lá seja "terra e guerra".

Esse filme evidencia a nossa crença de que o futebol é um poderoso instrumento de aproximação das pessoas e união dos povos independente de suas origens. Fazemos assim uma ousada homenagem ao futebol brasileiro, mostrando que ele não é só uma paixão aqui no nosso País, mas em vários lugares diferentes do mundo, sempre reforçando a proximidade e o entusiasmo que gera em todos”, afirma Fernando Chacon, diretor executivo de Marketing do Itaú Unibanco.

E põe ousada, nisso!
Reconheço a simpatia dos estrangeiros por nossos instrumentos de entretenimento, mas, não dos estrangeiros orientais fundamentalistas. Mesmo que tenham tal simpatia, para esses, a aproximação e união depende de suas origens, independentemente do instrumento por mais "poderoso" que possa parecer. É como narra o locutor do comercial, inicialmente: "Eles são separados por razões que vêm de muito antes deles nascerem".
Talvez, eu esteja impregnada por uma imagem estereotipada dos povos de lá, transmitida pela mídia, e, atualmente, a intolerância exista para poucos gatos pingados. Mas... Talvez!

Não é que não tenha gostado do comercial.
Pelo contrário! Achei um máximo! Foi realmente ousado, inusitado, surpreendente e eficiente.
É que me fez lembrar do principal motivo causador de tanta desavença em Israel.
Nada de questões políticas e, muito menos, econômicas. Essas seriam somente interesses da minoria dominante (para variar), advindas após a globalização que aguçam a raiz do problema. O estopim nada mais é do que religioso, onde é contada a história da descendência palestina e israelense na qual ocorre a tão radical separação. Um motivo lógico e óbvio para povos os quais são fundamentalistas. Mas, quantos conhecem a história? Bem... A minoria dominante conhece! E foi com essa história que ela incitou a massa de manobra - o povo para que guerreassem por seus interesses (políticos e econômicos), acreditando ser por justiça e/ou em "nome de Deus".

Razões que vêm de muito antes deles nascerem
Irei contar brevemente a história religiosa de separação entre esses povos...

Após o dilúvio - o qual extinguiu tudo que não estava dentro da Arca de Noé - Sem, Cão e Jafé, os três filhos de Noé, ficaram responsáveis por povoarem a terra (Gênesis 6: 17-18 e 9:1).
A descendência de Jafé formou os povos persas.
À Cão, descende os camitas, os turcos-otomanos.
De Sem, vem os semitas.
Na nona geração de Sem, nasce Abrão para quem Deus faz uma promessa: promete-lhe toda Canaã, hoje, Israel - terra prometida (Gênesis 12:1,2 ,5 e 17:8).
Sendo assim, Abrão vai para Canaã e habita em Siquém - Cisjordânia, atualmente. Logo, segue para Betel e, depois, mais  ainda para o sul. Contudo, resolve descer ao Egito por causa da fome que alastrou-se pela região onde estava. Algum tempo depois, volta à Canaã, seguindo à Hebrom.
Em Hebrom, Deus vai à Abrão para avisar-lhe sobre a escravidão no Egito e que só retornariam para Canaã em sua quarta geração, através de Moisés (Gênesis 15:13-16). Nesse mesmo dia, Deus faz uma aliança com Abrão, dando-lhe toda a terra entre o Rio Nilo até o Rio Eufrates. Como símbolo dessa aliança, Deus impõe a circuncisão, muda o nome de Abrão para Abraão - pai de muitas nações- e de sua mulher, Sarai, para Sara - mãe das nações (Gênesis 15:18 e 17:2-10, 15).
Porém, Sara era estéril e, seguindo o costume da época, tinha dado sua serva egípcia (Agar) como mulher à Abraão para que ele tivesse filhos com ela.
Agar engravidou e, assim, passou a desprezar Sara por isso. Então, Agar acabou sendo rejeitada entre a casa de Abraão e fugiu. O anjo do Senhor lhe aconselhou voltar e humilhar-se perante Sara, além de dar nome ao seu filho de Ismael. Disse-lhe mais: "Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será" (Gênesis 16:10).
Mesma promessa feita à Abraão, até porque Ismael era filho circuncidado de suas entranhas (Gênesis 15:4, 17:23) e, ainda, biologicamente e cronologicamente seu primogênitoprimogênito herdaria o melhor de seu pai, senão, tudo. Então, é a partir daqui que começa a confusão.
No mesmo dia em que Deus mudara o nome de Abraão e de sua mulher, Ele prometera à Abraão que lhe daria um filho com Sara, cujo nome seria Isaque, e, somente através deste filho, seria estabelecida a aliança (Gênesis 17:16-21 e 21:12). No ano seguinte à essa promessa, nasceu Isaque (Gênesis 21:1-4).
Por Sara ter tido Isaque muito velha (100 anos), Ismael zombava. Sendo assim, mais uma vez, foi expulso, com sua mãe Agar, da casa de Abraão.
"E disse Sara à Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho" (Gênesis 21:10).
Deus permitira tal fato porque, perante Ele, Isaque era o filho primogênito e com quem seria firmada a aliança feita com Abraão. Através de Ismael, isso não aconteceria. Porém, por ter saído das entranhas de Abraão, Deus prometeu não desampará-lo, reafirmando a promessa de Seu anjo feita à Agar ainda grávida, mas, não em Canaã (Gênesis 21:12,13,18 e Romanos 9:6-9).
Da descendência de Ismael vem o povo palestino; de Isaque, são os israelenses.
Como em toda família, há briga pela herança. Isso, sim... Não muda independentemente de suas origens.
Ora, biologicamente e cronologicamente, Ismael era o primogênito circuncidado de Abraão! Nada mais justo, segundo o costume, que a terra prometida (o melhor de seu pai) fosse de sua descendência. Isaque que fosse para outras terras! Mas, Isaque, profeticamente, era o primogênito circuncidado, O Escolhido para validar a aliança com Deus. E seguir as profecias da religião era outro costume.
Ambos primogênitos circuncidados. Como dito acima, a circuncisão é o símbolo da aliança com Deus, só que validada em Isaque (Gálatas 4:24-30).
A lei dos homens X a lei de Deus. Qual levar em consideração?
É aqui que entra a minoria dominante.
Tempos depois... Por interesses políticos e econômicos, inflamaram tal rivalidade. Hoje, acredito que nem eles saibam do porquê, realmente, brigam tanto.

Fontes: http://www.adnews.com.br/publicidade.php?id=99005
            http://bibliaonline.com.br/acf

Leia, também: http://estudosjudaicos.blogspot.com/
                        http://diplo.uol.com.br/2008-09,a2608?var_recherche=juda%C3%ADsmo