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Então, é natal!?

Quem nunca acreditou em Papai Noel?
Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, sinto e botas pretas que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro; quando o mundo espera a sua chegada.

A figura do Papai Noel tem origem na história de São Nicolau: um santo especialmente querido pelos cristãos ortodoxos e, em particular, pelos russos. São Nicolau, quando jovem, viajava muito, tendo conhecido a Palestina e Egito. Por onde passava, ficava na lembrança das pessoas devido a sua bondade e o costume de dar presentes às crianças necessitadas. Conta-se que o primeiro presente que o "Papai Noel" deu foram moedas de ouro entregues a três meninas pobres. Quando voltou a sua cidade natal, Patara, na província de Lícia, Ásia Menor, São Nicolau foi declarado bispo da cidade de Mira. Com o tempo, o santo foi ganhando fama de fazedor de milagres, sendo esse um dos temas favoritos dos artistas medievais. Nessa época, a devoção a ele estendeu-se para todas as regiões da Europa, tornando-o o padroeiro da Rússia e da Grécia, das associações de caridade, das crianças, marinheiros, garotas solteiras, comerciantes, penhoristas e, também, de algumas cidades como Friburgo e Moscou.

No século XI, o roubo de seus ossos promoveram sua fama por toda a Europa. A tradição de São Nicolau arraigou, especialmente, entre os holandeses, a partir do século XIII, que o representavam com barba branca e ornamentos eclesiásticos montado em um burro, carregando um saco de presentes para as crianças boas e um feixe de varas para os maus. Os holandeses denominavam-no Sinter Klaas e sua tradição de obsequiar os pequenos com presentes transpassou o Atlântico, no século XVII, com seu propósito de colonizar a América do Norte.

Desde a Nova Amsterdã (atual Nova Iorque), São Nicolau se estendeu pelo País que estava nascendo, adquirindo uma enorme popularidade. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus, nos Estados Unidos, foram dois escritores. O primeiro, Washington Irving, escreveu, em 1809, um livro em que despojava São Nicolau de sua indumentária clerical, transformando-o em uma personagem bonachona e bondosa que montava um cavalo voador e que jogava presentes pelas chaminés. A figura fez-se muito popular e mudou de nome quando os norteamericanos adotaram o inglês (Santa Claus) ao lugar do nome holandês (Sinter Klaas).

Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia outorgado à personagem e tornou-a mais verossímil. Trocou o cavalo branco por renas que puxavam um trenó, os tamancos que deixavam as crianças holandesas por meias, converteu-o numa personagem alegre, gorda e de pequena estatura (similar a um gnomo) e situou sua visita durante a vigília de Natal, em vez de véspera do dia 6 de dezembro. Em 1862, o desenhista norteamericano de origem alemã, Thomas Nast, realizou a primeira ilustração de Santa Claus, descendo por uma chaminé; embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco vai adquirindo estatura, barriga, mandíbula, barba e bigode branco; aparece no Pólo Norte rodeado de complementos como o abeto, o visco etc.

Com a chegada da litografia em cores, suas roupas foram coloridas com um vermelho brilhante. Transformação que se deve a múltiplos criadores. O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomenda ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo e verossímil. Sundblom se inspira em um vendedor aposentado e a campanha de Natal constitui um grande sucesso. Havia nascido o atual Santa Claus, o Papai Noel que vive na imaginação de milhares de crianças e daqueles que nunca deixaram de ser.

Fonte: Desconhecida.
Revisado e Editado por: Hágabe de Carvalho
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O Segredo.


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Sem essa de deixar assim ficar subentendido.

Vamos falar na lata!
Comecemos pelo "Soneto da Fidelidade" que eu, particularmente, chamaria de "Ode ao Próprio Umbigo":

"De tudo ao meu amor serei atento"
De TUDO! TO - DAS as outras coisas! Será atencioso ao SEU amor.
Um amor que eu tenho, você tem, todos temos.
Se daremos para alguém... É oooooooooooooooutra história que não está neste soneto!
"Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto"
É a forma de como será atencioso com SEU amor: colocando em primeiro lugar, mimando sempre e com exagero. O que revela-se (convenhamos) um narcisismo descarado! Uma vez que SUA atenção será dada dessa forma (a descrita acima) para um amor que é dele mesmo!!!
"Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento."
Ahá! Eis a parte que não me deixa mentir!
Que mesmo diante de qualquer sentimento (desequilíbrio hormonal que sempre afeta a cabeça menos o coração) por outra coisa, alguém, sei lá... o SEU pensamento, também, estará focado nesse SEU amor.
Isto é, o resto será apenas distração! SUA mente estará fascinada de tal maneira por esse amor o qual possui que Angelina Jolie nua na porta da sua casa, fazendo um protesto e prometendo cama, comida e roupa lavada em troca de SUA atenção e pensamento, resultará em um: "Legal! Mas, eu me amo e não posso mais viver sem mim".
"Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento."
Como não existe narcisista altruísta... Eis o egoísmo!
Sem mais a declarar.
"E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
Pode morrer agonizando sozinho... Não importa! Também orgulhoso, vai encher a boca pra dizer: "Foi bom enquanto durou! Porque a vida é só uma e curta demais".